Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorretamente. O carregamento da tradução para o domínio customizr foi ativado muito cedo. Isso geralmente é um indicador de que algum código no plugin ou tema está sendo executado muito cedo. As traduções devem ser carregadas na ação init ou mais tarde. Leia como Depurar o WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /home/sinprojun/www/wp-includes/functions.php on line 6114
Sai a CLT, entra o quê? – Sinpro Jundiaí

Sai a CLT, entra o quê?

 

Sai a CLT, entra o quê?

Fotos Públicas. Foto: Marcos Santos / USP Imagens. Medo de perder emprego aumenta 5,4%, mostra pesquisa da CNI. Carteira de trabalho, desemprego, emprego
Carteira de trabalho; governo Temer irá propor ‘atualização’ das leis trabalhistas ao Congresso | Marcos Santos/USP Imagens

BRASÍLIA – O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o governo Temer vai propor a “atualização” da CLT até o fim do ano. Mexer nas leis trabalhistas é um velho sonho do empresariado, e o novo regime parece disposto a realizá-lo. Falta informar que mudanças serão feitas e quem sairá perdendo com elas.

Nesta quarta (20), o ministro se saiu com uma explicação genérica. “Nós pretendemos aprimorar a CLT, atualizar ela, preservando os direitos fundamentais do trabalhador”, disse, em café com jornalistas. Dublê de deputado do PTB e pastor evangélico, Nogueira começou louvando a “generosidade do criador”. Depois sugeriu que será generoso com os empregados de carteira assinada. “O trabalhador não vai ter nenhum prejuízo com a atualização”, disse.

Como mexer na CLT sem atingir os assalariados? O ministro não explicou a mágica. Disse apenas que buscará “um formato que prestigie a negociação coletiva” sobre a lei em vigor. Num cenário de crise, é difícil imaginar que os interesses dos empregados prevaleçam na negociação.

A CLT preserva alguns entulhos autoritários da ditadura getulista. Um deles é o princípio da unicidade sindical, que já deveria ter sido extinto. Como o governo não toca no assunto, fica a impressão de que seu alvo é o que a lei tem de bom: a garantia de direitos dos trabalhadores.

No início do mês, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) deu pistas sobre os planos do empresariado. “Nós estamos ansiosos para ver medidas muito duras”, afirmou Robson Andrade. “No Brasil, temos 44 horas de trabalho semanais. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80. (…) O mundo é assim. A gente tem que estar aberto para fazer essas mudanças.”

A declaração causou espanto, e a CNI se apressou a dizer que Andrade “jamais defendeu aumento da jornada de trabalho”. Se isso é verdade, faltou esclarecer o que ele defende. Neste aspecto, o ministro de Temer também não foi muito original.


Notice: ob_end_flush(): failed to send buffer of zlib output compression (1) in /home/sinprojun/www/wp-includes/functions.php on line 5464

Notice: ob_end_flush(): failed to send buffer of zlib output compression (1) in /home/sinprojun/www/wp-includes/functions.php on line 5464