Houve um erro na informação sobre o reajuste salarial dos professores da educação básica. Ao invés de 7,43%, o percentual correto é 7,42%. O equivoco foi apontado pelo sindicato das escolas (SIEEESP) e decorreu do simples arredondamento da média dos índices que foram levados em conta para o cálculo do reajuste. A diferença, no entanto, é absolutamente marginal: ela representa um centésimo de R$ 1,00. É tão pequena que é difícil até mesmo de ser calculada…
Apesar disso, algumas escolas que se basearam na informação anterior para fazer sua folha de pagamento estão procurando o SINPRO-SP indagando sobre como fazer para descontar dos professores aquilo que seria pago a mais no salário de março.
Isso quer dizer que uma escola cujo valor da sua folha é de R$ 100 mil está preocupada em descontar o equivalente a R$ 10 do total dos salários dos professores. Na longa história de lutas do SINPRO-SP nunca ocorreu um exemplo tão dramático de insensibilidade, grosseria, pão-durismo e sovinice por parte dos empresários da Educação.
É bom que os professores, na hipótese de que sofram o desconto irrisório – tão irrisório que pode não ser percebido – denunciem a ofensa que seu patrão comete com essa mesquinhez. E também é bom que as escolas olhem para si mesmas com algum tipo de honestidade que as leve a refletir sobre o comportamento vergonhoso que o seu sindicato estimulou e que elas próprias se apressaram em adotar.
FONTE: SINPRO-SP