A FEPESP – Federação dos Professores do Estado de São Paulo divulgou seu novo estudo sobre a Saúde financeira do Ensino Superior Privado. E que saúde: nosso estudo indica que nos últimos quatro anos, de 2011 a 2015, a receita bruta das empresas de educação com capital aberto cresceu 328% – enquanto as condições de trabalho e os vencimentos dos docentes não avançaram, nem de perto, no mesmo ritmo.
O estudo foi apresentado durante nova edição de Diálogos Fepesp, um encontro destinado a aprofundar a discussão de grandes temas da Educação. Nesta edição, foram apresentados dados completos em nova análise econômico-financeira das quatro empresas do setor da educação que têm capital aberto: Kroton (Anhanguera), Anima, Estácio e Ser.
O estudo, realizado com exclusividade por Oscar Malvessi (FGV), a pedido da Federação, dá continuidade à primeira análise financeira divulgada no ano passado sobre o período de 2010 a 2014. Os novos dados mostram que fusões dos grandes grupos e altas da mensalidades fazem da educação superior privada um bom negócio e que não foram acompanhadas de aumento das verbas destinadas aos seus docentes.
Extraídos dos balanços financeiros e notas explicativas divulgadas ao mercado pelas empresas, esta segunda análise traz números atualizados do período de 2011 a 2015.