31/01/2013 – A Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) começa a encaminhar aos sindicatos filiados impressos com conteúdo informativo voltado à Campanha Salarial 2013. De acordo com o Sindicato dos Professores de Jundiaí (SINPROJUN), a distribuição deve ser feita via correio, para os professores sindicalizados, e nas próprias instituições de ensino.
“O objetivo é fazer com que as informações cheguem ao maior número possível de professores”, explicou a diretora do SINPROJUN, Neizy Cardoso. “É importante que os professores sejam participativos nas discussões e no planejamento de todas as etapas da Campanha”, afirmou.
Para que o propósito seja cumprido, foram elaborados dois informativos. Um deles é a segunda edição do Boletim Sindical, que, entre os assuntos, aborda as principais reivindicações apresentadas em assembleias e, posteriormente, unificadas às demandas de todos os Sindicatos da categoria. Outro boletim é o Superior Sindical com notícias especificas do andamento das ações dos trabalhadores da área técnica e administrativa do ensino superior.
As negociações deste ano abrangem apenas o ensino superior e o Sesi e Senai. Na educação básica, a Convenção Coletiva foi assinada por dois anos e o reajuste em 2013 já está garantido: reposição da inflação, 2% de aumento real e 24% de Participação nos Lucros.
Interação – Além dos boletins informativos, durante a Campanha Salarial 2013, o SINPROJUN, a Fepesp e os demais sindicatos levarão às redes sociais e aos sites das entidades espaços específicos para repercutir os diferentes momentos da negociação. “No site do SINPROJUN, por exemplo, o professor poderá ter acesso aos boletins, disponibilizados na versão eletrônica como forma de facilitar o acesso às publicações”, explicou Neizy.
Reivindicações – Reposição integral da inflação, aumento real de 3% e participação nos lucros ou resultados compõem as principais reivindicações salariais. No âmbito das condições de trabalho e direitos coletivos, as pautas são diferentes e procuram responder às questões específicas de cada segmento da categoria.
A pauta dos professores de ensino superior, por exemplo, prevê remuneração pelo uso de novas tecnologias na educação, regulamentação da aula a distância e adicional por titulação, entre outras .
Já no Sesi e Senai, os professores querem pagamento pelo trabalho extraclasse e condições para a sua execução, plano de carreira e recesso de trinta dias, sem convocação para cursos e atividades.