08/02/2013 – O grupo Anglo/COC enfrenta uma crise desde 2010. Demissões em massa, falta de pagamento aos professores e entrega de cópias do material escolar em vez do original estão entre os problemas enfrentados por docentes, pais e alunos da instituição. No início de 2013, a novela chegou ao fim com o fechamento de todas unidades de Campinas, Americana e Vinhedo. Além da venda da unidade de Indaiatuba para o Instituto Perini.
Em novembro do ano passado, foi noticiado pelo Sinpro Campinas o fechamento das unidades do Taquaral e Cambuí, em Campinas, e o possível encerramento das atividades de Vinhedo e Americana. Mas, no final das contas, todas as unidades foram fechadas e uma foi vendida.
Somando-se as instituições, a crise do Anglo/COC envolve três sindicatos: Sinpro Campinas e região, Sinpro Valinhos e Vinhedo e Sinpro Vales. Ainda não se tem o total de professores demitidos, mas se sabe que o número passa de 200. Além de estarem sem emprego, os docentes estão com salários de dezembro e janeiro atrasados, sem PLR e décimo terceiro.
Em Indaiatuba, unidade vendida, uma parte do corpo docente foi mantida. As informações são de 18 demitidos no ensino fundamental I e 5 demitidos entre o ensino fundamental II e ensino médio. O Sinpro Vales está recebendo os professores para resolver todos os problemas e prevê entrar na justiça para garantir que os docentes recebam o que é devido.
Já nas unidades da base do Sinpro Campinas e Sinpro Valinhos/Vinhedo está sendo feito um empenho conjunto com a mantenedora do Anglo/COC, segundo determinação do Ministério Público do Trabalho, para montar uma listagem de demitidos e valores devidos.
Os sindicatos também entrarão com pedidos de alvarás para que todos possam sacar o FGTS e solicitar o Seguro Desemprego. Outras três ações coletivas movidas em 2011 e 2012 pelos Sinpros para garantir os direitos dos demitidos em 2010 e 2011, já são vitoriosas e aguardam a execução da sentença pela Justiça do Trabalho.
Em 07/02, a assessoria do Sistema COC de ensino escreveu para a Fepesp e declarou que o Grupo não tem relação com o as escolas do Anglo/COC afetadas. A empresa afirma que já vendeu apostilas e prestou assessoria pedagógica a elas, decorrendo daí o uso do nome COC. A assessoria afirma que o Grupo deseja que o problema dos professores seja resolvido.
Fonte: Fepesp, com informações do Sinpro Campinas e Sinpro Vales.