Assim como trabalhadores do setor de transporte, petroleiros, comerciários, metalúrgicos e bancários, entre outras categorias, também trabalhadores da Educação de diversas cidades brasileiras decidiram aderir à Greve Geral convocada para a próxima sexta-feira, dia 14 de junho. No estado de São Paulo, professores tanto da rede pública quanto da rede privada vão parar para protestar contra a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo e em favor de políticas públicas sérias para a Educação, diferentes das polêmicas inconsequentes iniciadas pelos dois ministros da Educação de Bolsonaro até o momento. Em Jundiaí, ao menos uma escola da rede particular já informou aos pais de alunos que não abrirá as portas no dia 14.
A proposta do governo para reformar a Previdência altera a idade mínima na qual o professor pode se aposentar para 60 anos de idade, devendo ele ter contribuído ao longo de, ao menos, 30 anos. Não será mais possível aposentar-se apenas por tempo de serviço. Tal mudança, sem quaisquer garantias de melhores condições de trabalho para uma das categorias que mais sofrem de esgotamento, ansiedade e depressão, é o sacrifício que o governo quer que os professores façam em nome de uma suposta melhoria nas contas públicas. Será que realmente não há nenhum outro gasto do governo que possa ser cortado, antes de mexerem na aposentadoria do professor?
Para saber mais sobre o que muda com a reforma, vale dar uma olhada nesta reportagem do UOL, que traz, ponto a ponto e de forma simples, como são e como ficarão as regras da Previdência, caso a proposta do governo seja aprovada.