O Sindicato dos Professores de Jundiaí realizou, no último sábado, dia 20, assembleia para discutir a pauta de reivindicações que será negociada durante a Campanha Salarial de 2019. Os pontos debatidos dizem respeito à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos professores da Educação Básica da rede particular do estado de São Paulo e dos professores das redes Sesi, Senai e Senac. Em 2019, a CCT dos professores do Ensino Superior não entrará em negociação pois o documento aprovado em 2018 tem validade de dois anos, entrando na pauta apenas em 2010.
“Este ano foi difícil e sabemos que no ano que vem a campanha será ainda mais dura”, observou a presidente do Sinpro Jundiaí, Sandra Baraldi. A assembleia avaliou que, entre as conquistas sindicais mais ameaçadas, estão as bolsas de estudo para filhos de professores, o recesso escolar de 30 dias e o tempo de hora-aula. O recesso escolar de janeiro do próximo ano, no entanto, está garantido, pois a CCT vigente é válida até o final de fevereiro de 2019. Já mudanças na hora-aula prejudicariam, em especial, os professores que dão aula em mais de uma escola, pois, caso passe a equivaler a 60 minutos, poderá comprometer o horário de entrada do professor em sua segunda escola.
A assembleia destacou, ainda, a constatação de que vem ocorrendo maior número de demissões por justa causa do que o habitual, inclusive com casos, que estão sendo acompanhados pelo jurídico do sindicato, de acusações falsas contra professores. Outro ponto levantado foi a necessidade de maior engajamento dos professores, uma vez que, com menos de 600 associados, o sindicato luta por direitos que beneficiam mais de 3 mil professores de Jundiaí.
Os temas debatidos em assembleia pelo Sinpro Jundiaí serão levados ao Conselho de Entidades Sindicais (CONES), que reúne representantes de 25 sindicatos de professores e auxiliares do estado de São Paulo e que deliberá sobre qual será a pauta unificada da Campanha Salarial 2019.