| Crescimento de grupos educacionais não acompanha o aperfeiçoamento dos docentes |
Dados compilados por estudo do Observatório do Ensino do Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que os oito maiores grupos educacionais do País já somam uma em cada quatro matrículas no ensino superior.
A pesquisa considerou empresas de capital aberto (Anhanguera, Anima, Estácio, Kroton e Ser), dois grupos internacionais (DeVry e Laureate) e a Universidade Paulista (Unip), que, embora não seja um conglomerado, também controla instituições de ensino.
Para o presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano, que também representa docentes do ensino superior, o crescimento desses grupos não acompanhou o aperfeiçoamento da categoria. “O que está acontecendo é uma precarização cada vez maior do trabalho do professor. O investimento no corpo docente em relação à receita líquida é cada vez menor. A ideia desses grupos é otimizar a lucratividade diminuindo custos”, diz.