Em meio a avalanche de notícias negativas referentes ao Sistema S, com destaque para a crise do SESI / SENAI, o Sindicato dos Professores de Jundiaí (SINPRO Jundiaí) reafirma seu compromisso com a garantia da manutenção dos empregos dos professores dessas instituições.
As notícias à respeito dos cortes de 30% no repasse ao Sistema S sugeridos pelo governo federal como parte do ajuste fiscal têm causado um verdadeiro clima de terror dentro das escolas do SESI e SENAI. Professores e funcionários temem perder seus empregos com a redução na arrecadação e, nesse sentido, o SINPRO Jundiaí se posiciona contrariamente à medida.
Porém, é necessário que a classe tenha clareza sobre o que está realmente acontecendo para que não sejam usados em manobras políticas daqueles que dirigem a FIESP. A proposta – sim, isso ainda é apenas uma proposta! – precisa ser votada pela Câmara dos Deputados e acreditamos que as chances de ser aprovada estão longe de serem reais, haja vista o impacto negativo que a medida teria junto à população.
Concomitantemente a toda essa situação, e completamente desconectado desses fatos, o SESI e SENAI já informaram que haverá um corte de 6,9% referente a uma alegada queda de arrecadação em 2016 que refletirá no término do período integral para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, a não abertura de vagas para o 1º ano do ensino fundamental em unidades externas (alugadas ou cedidas) e, às quartas-feiras, a redução de carga-horária dos alunos do 1º ao 5º ano que estudam em período integral para apenas 4 horas e meia sem que esses alunos recebam o almoço. Acompanhamos os desdobramentos dessas medidas com extrema preocupação, pois vemos que elas acarretarão em cortes de empregos nas escolas.
Sendo assim, cobramos dos representantes do SESI e SENAI que abram a “caixa-preta” do orçamento dessas instituições, a fim de esclarecer quanto os 6,9% representam em dinheiro para elas.
Vamos resistir! Não aceitaremos demissões em massa da nossa categoria!